sábado, 9 de janeiro de 2010

Os dois primeiros filmes da saga X-Men, realizados por Bryan Singer, traziam ao espectador uma convincente adaptação da BD e deixavam-no deliciado pelos humanos transformados nos mutantes que tão bem conhecia.

Quando Singer seguiu para outro super-herói, os pupilos do Professor Xavier ficaram condenados à morte num terceiro filme realizado por Brett Ratner que tentou trazer mais e mais poderosos mas apenas caiu no exagero que, lá para meio da fita, se tornou insuportável. Apenas a Fénix para fazer suportar aquilo (e toda eu sou fascínio pelos personagens X-Men).

Se todos juntos não resultam, nada melhor do que lhes tirar a alma e separá-los para, quanto a mim, fazer nada mais do que massas com essa individualização.

O primeiro a ganhar projecto foi, claro, um dos mais populares: Wolverine. Ainda sem realizador designado, a película vai chegar às salas com o habitual Hugh Jackman e com argumento de David Benioff (um dos responsáveis por 25th Hour). Neste deposito alguma esperança, aguardando, no entanto, a notícia sobre quem vai assumir o papel de realizador.

Outro dos heróis ou, neste caso, dos vilões, a sair do grupo para ter o protagonismo num filme só seu, vai ser Magneto. Sabe-se já que quem vai estar ao comando é David Goyer, realizador de Blade:Trinity e argumentista envolvido em Batman Begins, Blade e Dark City. O que me faz temer é o facto de a história reportar aos anos de juventude de Magneto o que, obrigatoriamente, faz com que Ian McKellen não seja o escolhido para regressar.

Sou fã do universo X-Men, da BD, dos desenhos animados e dos dois primeiros filmes. No terceiro, voltei-lhes as costas. Agora, olho com desconfiança para esta fragmentação que temo não ser mais do que uma manobra de marketing sem qualquer carinho para com os heróis mutantes. Se me surpreenderem, fico eternamente agradecida.

xmen2.jpg


Nenhum comentário:

Postar um comentário